Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 17 de 17
Filtrar
1.
Rev. saúde pública (Online) ; 56: 1-9, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BBO | ID: biblio-1377231

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To identify and analyze the prevalence, trend, and factors associated with episiotomy in Rio Grande, in the state of Rio Grande do Sul, Southern Brazil. METHODS A single, standardized questionnaire was applied to all pregnant women, residents in the municipality of Rio Grande, who had children in local hospitals between January 1 and December 12 of the years 2007, 2010, 2013, 2016 e 2019. Demographic and socioeconomic characteristics were investigated, as well as the assistance received during pregnancy and delivery. Chi-square test was used to compare proportions and Poisson regression with robust variance adjustment was used for multivariable analysis. Prevalence ratio (PR) was used as effect measure. RESULTS Among the 12,645 births that occurred in the five years, 5,714 (45.2%) were vaginal delivery. Of these mothers, 2,930 (51.3%; 95%CI: 50.0%-52.6%) underwent episiotomy. Over this period, the episiotomy rate decreased from 70.9% (68.4-73.5) in 2007 to 19.4% (17.1-21.7) in 2019. Adjusted analysis showed a high PR of episiotomy occurrence among women who were young (PR = 2.23; 95%CI: 1.89-2.63), had higher education (PR = 1.21; 95%Cl: 1.03-1.42), had a higher family income (PR = 1.25; 95%CI: 1.10-1.41), were primiparous (PR = 3.41; 95%CI: 2.95-3.95), had prenatal care in the private sector (PR = 1.25; 95%CI: 1.07-1.46), had oxytocin-induced labor (PR = 1.18; 95%CI:1.09-1.27), underwent forceps (PR = 1.32; 95%CI: 1.16-1.50), and whose newborn weighed 4,000 g or more (PR = 1.43; 95%CI: 1.14-1.80). CONCLUSION Although the prevalence of episiotomy fell sharply within the studied period, its occurrence is more likely among women at lower risk of birth complications.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Criança , Cuidado Pré-Natal , Episiotomia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Prevalência
2.
Artigo em Inglês | LILACS, BBO | ID: biblio-1289982

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVES To describe the evolution of care during pregnancy and childbirth among postpartum women living in the municipality of Rio Grande, Southern Brazil, using data from surveys carried out every three years between 2007 and 2019. METHODS Within 48 hours after delivery, a single, standardized questionnaire was applied to all mothers who had children in local hospitals and met the inclusion criteria. Demographic and reproductive characteristics, lifestyle habits, socioeconomic level of the family, and care received during pregnancy and childbirth were investigated. In the analysis, the chi-square test for linear trend was used to assess the distribution of indicators per survey. RESULTS A total of 12,645 parturients were interviewed (98% of the women eligible to participate in the surveys). In the period evaluated, the proportion of births fell 35% among adolescents and increased 25% among women aged 35 years and over. Mothers gained, on average, two years of schooling, and their families experienced an important economic improvement, followed by loss of income in the last survey. Maternal smoking, before and during pregnancy, fell by half. The rate of mothers who started prenatal care in the first trimester and the number of consultations and laboratory tests increased. Almost 60% of prenatal consultations and 80% of births took place in the Brazilian Unified Health System. In 2019, vaginal delivery was once again the most common. The rates of low birth weight (9%) and prematurity (17%) virtually remained unchanged. CONCLUSIONS We found an important change in the reproductive profile and increased coverage of various prenatal care and delivery services. Children continue to be born well, but low birth weight and prematurity remain endemic.


RESUMO OBJETIVO Descrever a evolução da assistência à gestação e ao parto entre puérperas residentes no município de Rio Grande (RS) utilizando dados de inquéritos realizados a cada três anos, entre 2007 e 2019. MÉTODOS Em até 48 horas após o parto foi aplicado questionário único, padronizado, a todas as mães que tiveram filhos nos hospitais locais e cumpriram os critérios de inclusão. Foram investigadas características demográficas e reprodutivas, hábitos de vida, nível socioeconômico da família e cuidados recebidos durante a gestação e o parto. Na análise, utilizou-se o teste qui-quadrado de tendência linear para avaliar a distribuição dos indicadores por inquérito. RESULTADOS Ao todo, 12.645 parturientes foram entrevistadas (98% do total de mulheres aptas a participar da pesquisa). No período avaliado, a proporção de partos caiu 35% entre adolescentes e aumentou 25% entre mulheres com 35 anos ou mais. As mães ganharam, em média, dois anos de escolaridade, e suas famílias tiveram importante melhora econômica, seguida, porém, de perda de renda no último inquérito. O tabagismo materno, antes e durante a gravidez, caiu à metade. Houve aumento na taxa de mães que iniciaram o pré-natal no primeiro trimestre, e aumentou também o número de consultas e de testes laboratoriais. Quase 60% das consultas de pré-natal e 80% dos partos ocorreram no Sistema Único de Saúde. Em 2019, o parto vaginal voltou a ser o mais comum. As taxas de baixo peso ao nascer (9%) e prematuridade (17%) praticamente não se modificaram. CONCLUSÕES Houve mudança importante no perfil reprodutivo e aumento da cobertura de diversos serviços de assistência pré-natal e parto. As crianças seguem nascendo bem, mas o baixo peso ao nascer e a prematuridade continuam endêmicos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Gravidez , Criança , Adolescente , Cuidado Pré-Natal , Parto , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Escolaridade
3.
Rev. argent. microbiol ; 47(4): 322-327, dic. 2015.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1140875

RESUMO

Los portadores asintomáticos de meningococos en hospitales son un factor de riesgo (FR) para adquirir la enfermedad meningocócica. La frecuencia de portadores de meningococos fue determinada a través de colecta orofaríngea en personal de un hospital de Brasil (n = 200). La prevalencia de portadores fue del 9% (IC del 95%, 5-13%). Los FR asociados al estado de portador fueron los siguientes: edad promedio 26,5 años, sexo masculino, hábito de frecuentar bares y número de personas/casa. Entre las 18 cepas de meningococos aisladas, 14 eran no agrupables (NG), 3 correspondieron al serogrupo B y una al 29E. La frecuencia de los serotipos y serosubtipos fue heterogénea, con un ligero predominio de los serotipos 4 y 7 y de los serosubtipos P1.7 y P1.5. La mayoría de las cepas (n=13) fueron sensibles a los antimicrobianos estudiados. El gen ctrA fue identificado por PCR en 9 (64,3%) de las 14 cepas NG, lo que sugiere virulencia en la mayoría de las cepas NG aisladas. Por lo tanto, se requiere una vigilancia constante de estos portadores asintomáticos


Asymptomatic meningococcus carriers in hospitals is a risk factor for acquiring meningococcal disease. Meningococcal carrier (MC) frequency was investigated in oropharyngeal swab samples collected from 200 staff members at a teaching hospital from Brazil. MC prevalence was 9% (95% CI 5­13%). Risk factors associated with MC were: mean age of 26.5 years, male gender, bar attendance frequency and number of persons/house. Of 18 isolated meningococcal strains, 14 were non-groupable (NG), 3 corrresponded to serogroup B and 1 to serogroup 29E. The frequency of serotypes and serosubtypes was heterogenous, with a slight predominance of serotypes 4 and 7 and serosubtypes P1.7 and P1.5. Most strains (n=13) were susceptible to the antimicrobials tested. The ctrA gene (PCR) was identified in 9 (64.3%) of the 14 NG strains, suggesting virulence in most of the NG isolated strains. Therefore, a constant surveillance of these asymptomatic carriers is required


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Portador Sadio/microbiologia , Infecções Meningocócicas/prevenção & controle , Neisseria meningitidis/isolamento & purificação , Prevalência , Fatores de Risco , Neisseria meningitidis/classificação
4.
Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo ; 56(2): 133-138, Mar-Apr/2014. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-703735

RESUMO

In the absence of intervention, the rate of vertical transmission of HIV can range from 15-45%. With the inclusion of antiretroviral drugs during pregnancy and the choice of delivery route this amounts to less than 2%. However ARV use during pregnancy has generated several questions regarding the adverse effects of the gestational and neonatal outcome. This study aims to analyze the risk factors for vertical transmission of HIV-1 seropositive pregnant women living in Rio Grande and the influence of the use of ARVs in pregnancy outcome. Among the 262 pregnant women studied the rate of vertical transmission of HIV was found to be 3.8%. Regarding the VT, there was a lower risk of transmission when antiretroviral drugs were used and prenatal care was conducted at the referral service. However, the use of ART did not influence the outcome of pregnancy. However, initiation of prenatal care after the first trimester had an influence on low birth weight, as well as performance of less than six visits increased the risk of prematurity. Therefore, the risk factors analyzed in this study appear to be related to the realization of inadequate pre-natal and maternal behavior.


Na ausência de intervenção, as taxas de transmissão vertical do HIV podem variar de 15-45%. Com a inserção dos antirretrovirais durante a gestação e a escolha da via de parto estas taxas chegam a menos de 2%. No entanto o uso de ARV na gestação tem gerado várias duvidas quanto aos efeitos adversos causados ao desfecho gestacional e ao neonato. Este estudo objetiva analisar os fatores de risco da transmissão vertical do HIV-1 em gestantes soropositivas atendidas na cidade do Rio Grande e a influência do uso do ARV no desfecho gestacional. Entre as 262 gestantes estudadas a taxa de transmissão vertical do HIV encontrada foi de 3,8%. Em relação à TV, foi observado menor risco de transmissão quando esta havia feito uso de antirretrovirais e o pré-natal era realizado no serviço de referência. Entretanto, o uso de ARV não influenciou negativamente o desfecho gestacional. No entanto, o inicio do pré-natal após o primeiro trimestre teve influencia sobre o baixo peso ao nascer, assim como a realização de menos de seis consultas aumentou o risco de prematuridade. Portanto, os fatores de risco analisados neste estudo parecem estar relacionados à realização não adequada do pré-natal e ao comportamento materno.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Gravidez , Adulto Jovem , Fármacos Anti-HIV/uso terapêutico , Infecções por HIV/tratamento farmacológico , Infecções por HIV/transmissão , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas/prevenção & controle , Resultado da Gravidez , Complicações Infecciosas na Gravidez/tratamento farmacológico , Índice de Apgar , Escolaridade , HIV-1 , Recém-Nascido de Baixo Peso , Recém-Nascido Prematuro , Paridade , Fatores de Risco
5.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 12(4): 383-394, out.-dez. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS, BVSAM | ID: lil-660943

RESUMO

Avaliar a atenção ao parto na ótica de adolescentes assistidas em um hospital universitário. MÉTODOS: estudo quantitativo, descritivo, desenvolvido em um hospital universitário do Sul do Brasil. A amostra foi 269 adolescentes, entre 10 e 19 anos, de julho de 2008 a outubro de 2009. A coleta de dados foi com entrevista acerca das práticas de parto normal. Para análise estatística, foi utilizado o Teste Exato de Fisher. Os achados foram comparados com as práticas recomendadas à atenção perinatal preconizados pelo Ministério da Saúde (MS). RESULTADOS: a posição litotômica adotada em 99 por cento dos casos; a episiotomia foi realizada em 89,6 por cento das parturientes; os toques vaginais foram realizados por mais de um examinador em 69,4 por cento dos partos; a cateterização venosa profilática de rotina foi instalada em 91,8 por cento das adolescentes e a restrição hídrica e alimentação esteve presente em 87,4 por cento. Estes achados não condizem com as orientações preconizadas pelo MS acerca da atenção ao parto. CONCLUSÕES: muitas condutas recomendadas pelo MS para o parto são desconsideradas na instituição em estudo, precisando ser revistas de modo a contemplar as diretrizes do MS...


Evaluate birthing care from the perspective of adolescents seen at a university hospital. METHODS: a quantitative descriptive study deve-loped at a university hospital in the south of Brazil. The research sample was comprised of 269 adolescents, between 10 and 19 years of age, from July 2008 to October 2009. The data was collected through interviews about the practices of vaginal childbirth. Statistical analysis was performed using Fisher's Exact Test. The fin-dings were then compared with the recommended practices for perinatal care recommended by the Ministry of Health (MH). RESULTS: the lithotomic position was adopted in 99 percent of cases; an episiotomy was performed on 89.6 percent of delivering women; digital vaginal examinations were conducted by more than one examiner in 69.4 percent of deliveries; routine preventive venous catheterization was performed in 91.8 percent of adolescent girls and food and water restrictions were put in place in 87.4 percent of cases. These findings are not consistent with MH guidelines for birthing care. CONCLUSIONS: many of the guidelines recommended by MH for birthing care are disregarded at the reviewed institution and must be revised in order to address the directives of the Ministry of Health...


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Atenção Primária à Saúde , Gravidez na Adolescência , Hospitais Universitários , Parto Humanizado , Tocologia , Humanização da Assistência
6.
Cad. saúde pública ; 28(11): 2106-2114, nov. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-656418

RESUMO

Este estudo teve por objetivo avaliar a assistência recebida durante o pré-natal nos setores público e privado em Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. Aplicou-se questionário padronizado a todas as mães residentes nesse município, cujos filhos nasceram nas duas únicas maternidades locais entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2010. Os locais de consultas avaliados no setor público foram as unidades básicas de saúde (UBS) com e sem Estratégia Saúde da Família (ESF) e os ambulatórios; no setor privado foram as clínicas de convênio e os consultórios particulares. Utilizou-se o teste qui-quadrado para comparar proporções. A taxa de respondentes foi de 97,2% (2.395 em 2.464). Dentre as 23 variáveis e indicadores avaliados nesses locais, sete mostraram nítida vantagem para mães que consultaram na ESF e seis para mães atendidas em clínica de convênio e consultório particular. Quatro variáveis mostraram cobertura praticamente universal nos cinco locais estudados. A assistência pré-natal mostrou melhor cobertura para gestantes atendidas no setor privado. Gestantes atendidas na ESF apresentaram cobertura semelhante àquela observada no setor privado.


This study aimed to evaluate public and private prenatal care for women in Rio Grande, Rio Grande do Sul State, Brazil. Women who gave birth at the two local maternity hospitals from January 1 to December 31, 2010, answered a standardized questionnaire. The interview sites in the public sector were primary health care units with and without the Family Health Strategy (FHS) and outpatient clinics; the private sector included clinics operated by health plans and private physicians' offices. The chi-square test was used to compare proportions. The response rate was 97.2% (2,395 out of 2,464). Among the 23 target variables and indicators, seven showed a clear advantage for mothers who had received prenatal care under the FHS and six for health plan clinics and private offices. Four variables showed virtually universal coverage at all five study sites. Prenatal care showed better coverage for pregnant women treated in the private sector. Pregnant women treated under the FHS showed similar coverage to that in the private sector.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Adulto Jovem , Serviços de Saúde Materna , Cuidado Pré-Natal , Qualidade da Assistência à Saúde , Brasil , Distribuição de Qui-Quadrado , Estudos Transversais , Serviços de Saúde Materna/normas , Serviços de Saúde Materna/estatística & dados numéricos , Atenção Primária à Saúde , Cuidado Pré-Natal/normas , Cuidado Pré-Natal/estatística & dados numéricos , Setor Privado/estatística & dados numéricos , Setor Público/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos
7.
Rev. saúde pública ; 46(2): 327-333, Apr. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-618487

RESUMO

OBJETIVO: Analisar fatores associados à prática de atividade física durante a gestação e sua relação com indicadores de saúde materno-infantil. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com todos os nascimentos ocorridos em maternidades no município de Rio Grande, RS, durante o ano de 2007 (N = 2.557). As informações foram obtidas por entrevista, por meio de um questionário pré-codificado aplicado às mães. Os desfechos de saúde materno-infantil analisados foram: hospitalização durante a gravidez, parto por cesárea, prematuridade (idade gestacional menor de 37 semanas), baixo peso ao nascer (< 2.500 g) e morte fetal. RESULTADOS: Relataram ter praticado atividade física durante a gestação 32,8 por cento (IC95 por cento 31,0;34,6) das mães. Os fatores associados à prática de atividade física na gestação, após ajustes para possíveis confundidores, foram: idade materna (associação inversa), escolaridade (associação direta), ser primigesta, ter feito pré-natal, e ter recebido orientação para a prática de exercícios durante o pré-natal. Mulheres que praticaram atividade física durante a gestação mostraram menor probabilidade de realização de cesariana e de terem filho natimorto. Não houve associação entre atividade física e parto prematuro, hospitalização e baixo peso ao nascer. CONCLUSÕES: Apenas um terço das mães relatou ter praticado atividade física durante a gestação. Esse comportamento foi mais frequente entre mulheres mais jovens, com maior escolaridade e que receberam orientação. Mulheres que praticaram atividade física durante a gestação realizaram menos cesarianas e tiveram menor ocorrência de natimorto.


OBJECTIVE: To analyze factors associated with the practice of physical activity during pregnancy and its relationship to maternal and child health indicators. METHODS: Cross-sectional study carried out with all births that occurred at maternity hospitals in the municipality of Rio Grande (Southern Brazil) during the year of 2007 (N = 2,557). Information was collected through interviews, by means of a pre-coded questionnaire administered to the mothers. The analyzed maternal and child health outcomes were: hospitalization during pregnancy, cesarean delivery, preterm birth (gestational age < 37 weeks), low birth weight (< 2500g), and fetal death. RESULTS: A total of 32.8 percent of mothers (95 percentCI 31.0;34.6) reported having practiced physical activity during pregnancy. The factors associated with practice of physical activity during pregnancy, after adjusting for potential confounders, were: maternal age (inverse association), level of schooling (direct association), mother's first pregnancy, having received prenatal care, and having been instructed in physical activity during prenatal care. Women who practiced physical activity during pregnancy were less likely to deliver surgically and to have a stillbirth. There was no association between physical activity and preterm birth, hospitalization, and low birth weight. CONCLUSIONS: Only one third of mothers reported having practiced physical activity during pregnancy. This behavior was more frequent among younger women with higher level of schooling who were advised during prenatal care. Women who practiced physical activity during pregnancy had fewer cesarean sections and lower occurrence of stillbirths.


OBJETIVO: Analizar factores asociados con la práctica de actividad física durante la gestación y su relación con indicadores de salud materno-infantil. MÉTODOS: Estudio transversal realizado con todos los nacimientos ocurridos en maternidades en el municipio de Rio Grande, Sur de Brasil, durante el año 2007 (N=2.557). Las informaciones fueron obtenidas por entrevista, por medio de un cuestionario pre-codificado aplicado a las madres. Los desenlaces de salud materno-infantil analizados fueron: hospitalización durante el embarazo, parto por cesárea, prematuridad (edad gestacional menor de 37 semanas), bajo peso al nacer (<2500 g) y muerte fetal. RESULTADOS: Informaron haber practicado actividad física durante la gestación 32,8 por ciento (IC95 por ciento 31,0; 34,6) de las madres. Los factores asociados con la práctica de actividad física en la gestación, posterior a los ajustes para posibles confundidores, fueron: edad materna (asociación inversa), escolaridad (asociación directa), ser primigestante, haber hecho prenatal, y haber recibido orientación para la práctica de ejercicios durante el prenatal. Mujeres que practicaron actividad física durante la gestación mostraron menor probabilidad de realización de cesárea y de tener hijo natimuerto. No hubo asociación entre actividad física y parto prematuro, hospitalización y bajo peso al nacer. CONCLUSIONES: Sólo un tercio de las madres informó haber practicado actividad física durante la gestación. Este comportamiento fue más frecuente entre mujeres más jóvenes, con mayor escolaridad y que recibieron orientación. Mujeres que practicaron actividad física durante la gestación realizaron menos cesáreas y tuvieron menor ocurrencia de natimuerto.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Gravidez , Adulto Jovem , Exercício Físico/psicologia , Indicadores Básicos de Saúde , Saúde Materno-Infantil , Centros de Saúde Materno-Infantil/estatística & dados numéricos , Cuidado Pré-Natal/psicologia , Brasil , Estudos Transversais , Idade Materna , Resultado da Gravidez , Inquéritos e Questionários , Fatores Socioeconômicos , Fatores de Tempo
8.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 11(3): 257-263, jul.-set. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-601051

RESUMO

OBJETIVOS: avaliar a assistência à gestação e ao parto entre o setor público e privado no município de Rio Grande, RS. MÉTODOS: aplicou-se questionário padronizado a todas as gestantes residentes neste município que tiveram filho em 2007. Investigaram-se aspectos relativos a cuidados recebidos desde o início da gestação até o pós-parto imediato. A análise estatística consistiu da comparação de proporções nestes dois grupos através do teste de qui-quadrado. RESULTADOS: dentre os 2584 nascimentos cujas mães residiam no município, foram obtidas informações sobre 2557, o que representa 98,9 por cento do total. Destas mães, 96 por cento realizaram pelo menos uma consulta de pré-natal. Gestantes atendidas no setor privado iniciaram o pré-natal mais cedo, realizaram um maior número de consultas médicas, exame de sangue e ultrassonografia pélvica, exame ginecológico, das mamas e citopatológico de colo uterino. Gestantes do setor público realizaram maior número de exames de urina e sorologia para sífilis e foram mais comumente suplementadas com sulfato ferroso. Todas estas diferenças foram estatisticamente significativas (p<0,05). CONCLUSÕES: gestantes do setor privado receberam de forma sistemática melhor assistência durante o pré-natal em termos de consultas e exames realizados, tiveram seu parto mais comumente realizado por médico, foram mais afetadas por intervenções desnecessárias como cesariana e episiotomia e menos frequentemente suplementadas com ferro.


OBJECTIVES: to compare public and private sector maternity care in the municipality of Rio Grande, in the Brazilian State of Rio Grande do Sul. METHODS: a standardized questionnaire was applied to all pregnant women residing in this municipality who had a child in 2007. All aspects, from the beginning of gestation to immediate post-partum were investigated. Statistical analysis took the form of comparison of proportions for these two groups, using the chi-squared test. RESULTS: of the 2584 children born whose mothers resided in the municipality, information was obtained on 2557, representing 98.9 percent of the total. Of these mothers, 96 percent received at least one prenatal consultation. Pregnant women attended by the private sector began prenatal care earlier, had a larger number of medical consults, blood tests, pelvic ultrasound examinations, and gynecological examinations of the breasts and cytopathological examinations of the cervix. Pregnant women in the public sector had more urine tests and serum tests for syphilis and were often give iron sulfate supplements. All these differences were statistically significant (p<0.05). CONCLUSIONS: pregnant women in the private sector systematically received better prenatal care in terms of consultations and examinations. Their delivery was more often carried out by a physician and they underwent more unnecessary interventions, such as a caesarian section or episiotomy, while they were less likely to receive iron supplements.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Cesárea , Atenção à Saúde , Instituições Privadas de Saúde , Serviços de Saúde , Parto , Cuidado Pré-Natal
9.
Cad. saúde pública ; 27(9): 1768-1776, set. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-600773

RESUMO

Este estudo transversal de base populacional teve por objetivo investigar a prevalência de tabagismo materno durante a gestação e seu impacto sobre as medidas antropométricas do recém-nascido. Aplicou-se questionário padronizado a todas as parturientes nas maternidades do Município de Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil, em 2007. Foram obtidas medidas de peso, comprimento e perímetros cefálico dos recém-nascidos. A prevalência do tabagismo materno na gestação foi de 23 por cento, enquanto a prevalência da exposição passiva ao fumo foi de 29 por cento. Após ajuste para possíveis fatores de confusão, comparados aos recém-nascidos de mães que nunca fumaram, aqueles nascidos de mães fumantes durante toda a gestação tiveram ao nascer, em média, redução de 223,4g (IC95 por cento: 156,7; 290,0) no peso, de 0,94cm (IC95 por cento: 0,60; 1,28) no comprimento e de 0,69cm (IC95 por cento: 0,42; 0,95) no perímetro cefálico. Concluiu-se que a prevalência de tabagismo materno na gestação é alta no Município de Rio Grande. Tabagismo materno durante toda a gestação teve impacto negativo nas medidas antropométricas do recém-nascido.


This cross-sectional study aimed to investigate the prevalence of maternal smoking during pregnancy and its impact on anthropometric measurements of newborns. A standardized questionnaire was applied to all pregnant women admitted for delivery in the maternity units in Rio Grande, Rio Grande do Sul State, Brazil, in 2007. Measurements were taken of the newborns' weight, length, and head circumference. Prevalence rates were 23 percent for maternal smoking during pregnancy and 29 percent for exposure to environmental tobacco smoke. After adjusting for potential confounding factors, compared with those whose mothers never smoked, newborns whose mothers smoked throughout pregnancy showed average decreases of 223.4 g in birth weight (95 percentCI: 156.7;290.0), 0.94 cm in birth length (95 percentCI: 0.60;1.28), and 0.69 cm in head circumference (95 percentCI: 0.42-0.95). In conclusion, prevalence of maternal smoking during pregnancy was high in this municipality. Maternal smoking during pregnancy was inversely associated with birth weight, length, and head circumference.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Gravidez , Adulto Jovem , Antropometria , Peso ao Nascer , Complicações na Gravidez , Fumar , Brasil , Estudos Transversais , Recém-Nascido de Baixo Peso , Mães/estatística & dados numéricos , Prevalência , Distribuição por Sexo , Fumar/efeitos adversos
10.
Cad. saúde pública ; 27(5): 985-994, maio 2011. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-588984

RESUMO

Este estudo teve por objetivo comparar a assistência à gestação e ao parto entre mães adolescentes e não adolescentes residentes no Município de Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. Entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2007 aplicou-se questionário padronizado a todas as mães destes recém-nascidos buscando informações sobre cuidados recebidos do inicio da gravidez até momento do parto. Utilizou-se teste do qui-quadrado para comparar proporções. Um quarto (516) dos recém-nascidos era filho de mães adolescentes. Em relação às demais mães, uma menor proporção de adolescentes completou seis ou mais consultas de pré-natal (61 por cento x 75 por cento), iniciou o pré-natal no primeiro trimestre de gravidez (58 por cento x 77 por cento), recebeu vacina antitetânica (81 por cento x 85 por cento) e fez todo o pré-natal com o mesmo profissional (70 por cento x 78 por cento); no entanto, foram mais comumente suplementadas com sulfato ferroso (66 por cento x 57 por cento), submetidas a fórcipe (11 por cento x 6 por cento), à episiotomia (86 por cento x 66 por cento), e atendidas no SUS (92 por cento x 76 por cento). Estes dados mostram que a assistência recebida pelas mães adolescentes foi sistematicamente pior àquela recebida pelas demais mães.


This study aimed to compare prenatal and childbirth care received by teenagers and older mothers in Rio Grande, Rio Grande do Sul State, southern Brazil. From January 1st to December 31st 2007, all mothers were interviewed with a standardized questionnaire on the care they received. The chi-square test was used to compare proportions between adolescent and non-adolescent mothers. One-fourth (516) of the infants were born to adolescent mothers. Compared to older mothers, teenagers showed lower rates of the following: completion of at least six prenatal visits (61 percent x 75 percent), initiation of prenatal care in the first trimester (58 percent x 77 percent), tetanus vaccination (81 percent x 85 percent), and completion of prenatal visits with the same health professional (70 percent x 78 percent). Meanwhile, teenage motherhood was associated with more: supplementation for iron deficiency (66 percent x 57 percent), use of forceps (11 percent x 6 percent), and episiotomy (86 percent x 66 percent). The findings show that teenage mothers received worse prenatal and childbirth care than older mothers.


Assuntos
Adolescente , Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Gravidez , Adulto Jovem , Serviços de Saúde Materno-Infantil , Serviços de Saúde Materna/estatística & dados numéricos , Assistência Perinatal/estatística & dados numéricos , Cuidado Pré-Natal/estatística & dados numéricos , Fatores Etários , Brasil , Estudos Transversais , Escolaridade , Triagem Neonatal , Gravidez na Adolescência/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos e Questionários
11.
Cad. saúde pública ; 27(4): 787-796, abr. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-587714

RESUMO

Avaliar diferenças na atenção ao pré-natal entre a Estratégia Saúde da Família (ESF) e as unidades básicas de saúde (UBS) tradicionais em Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. Foi realizado um estudo transversal com todas as mulheres grávidas que tiveram partos entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2007 e fizeram o pré-natal na rede municipal. Compararam-se os procedimentos recomendados pelo Ministério da Saúde, segundo modelo de atenção. Dentre as 961 grávidas, as da ESF receberam em maior percentual alguns cuidados (uso de sulfato ferroso, vacina antitetânica, número de exames para HIV e sífilis). Outros procedimentos foram mais frequentes na ESF, mas estavam abaixo do valor recomendado (exame das mamas e prevenção do câncer cervical). As medidas de pressão arterial, altura uterina e de peso foram muito frequentes nos dois grupos. A identificação de gestantes no primeiro trimestre não alcançou 70 por cento. As mulheres da ESF têm um processo de atenção melhor, mas alguns dos procedimentos ainda estão abaixo das expectativas, sendo necessários mais esforços para melhorar a qualidade do pré-natal.


This study aimed to evaluate differences in prenatal care between services under the Family Health Strategy (FHS) and traditional public primary care clinics in Rio Grande, Rio Grande do Sul State, Brazil. A cross-sectional study was performed with all women who gave birth from January 1st to December 31st, 2007, and who received prenatal care in the municipal health system. The procedures recommended by the Ministry of Health were compared according to model of care. Among the 961 pregnant women, those treated under the FHS received a higher percentage of some forms of care (use of ferrous sulfate, tetanus vaccination, and HIV and syphilis tests). Other procedures were also more frequent under the FHS, but failed to reach the recommended levels (breast examination and Pap smear). Measurement of blood pressure, uterine height, and weight were quite frequent in both groups. Identification of pregnant women in the first trimester failed to reach 70 percent. Women under the FHS received better care, but some procedures still fell short of expected levels, and efforts are thus needed to improve the quality of prenatal care.


Assuntos
Feminino , Humanos , Gravidez , Saúde da Família , Atenção Primária à Saúde , Cuidado Pré-Natal/métodos , Brasil , Estudos Transversais , Prevalência , Cuidado Pré-Natal , Atenção Primária à Saúde , Fatores Socioeconômicos
12.
Cad. saúde pública ; 25(12): 2705-2714, dez. 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-538407

RESUMO

Este estudo teve por objetivo medir a prevalência e identificar fatores associados à percepção de corrimento vaginal patológico por gestantes residentes em Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. Aplicou-se questionário padronizado a todas as parturientes nas maternidades do município em 2007. Utilizou-se teste do qui-quadrado para comparar proporções e análise multivariável por regressão de Poisson. A prevalência de corrimento vaginal foi de 40 por cento. Análise ajustada mostrou as seguintes razões de prevalência: 1,6 (1,4-1,8) para adolescentes; 1,3 (1,1-1,6) para aquelas com até oito anos de escolaridade; 1,3 (1,1-1,5) para aquelas que ingeriram álcool; 2,0 (1,8-2,2) para aquelas que referiram corrimento vaginal em gestação anterior; 1,4 (1,3-1,6) para infecção urinária na gestação atual; prematuridade em gestação anterior mostrou-se protetor com RP = 0,8 (0,7-0,9). Os serviços de saúde deveriam priorizar diagnóstico e tratamento de corrimento vaginal entre gestantes adolescentes, de baixa renda familiar e escolaridade, com história prévia de corrimento em gravidez anterior e infecção urinária na gravidez atual.


This study aims to determine the prevalence self-reported abnormal vaginal discharge and to identify associated risk factors in pregnant women in the municipality of Rio Grande, Rio Grande do Sul State, Brazil. A standardized questionnaire was applied to all pregnant women admitted for delivery in local maternity hospitals. The chi-square test was used to compare proportions, and Poisson regression was applied using multivariate analysis. Prevalence of vaginal discharge was 40 percent. Adjusted analysis showed the following prevalence ratios for vaginal discharge: 1.6 (1.4-1.8) for adolescents; 1.3 (1.1-1.6) for 8 years of schooling or less; 1.3 (1.1-1.5) for alcohol consumption; 2.0 (1.8-2.2) for vaginal discharge in the previous pregnancy; 1.4 (1.3-1.6) for urinary tract infection in the current pregnancy; and 0.8 (0.7-0.9) for history of prematurity. Local health services should target adolescent women, those with low schooling or low family income, and those with a history of vaginal discharge in the previous pregnancy or urinary tract infection in the current pregnancy.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Cuidado Pré-Natal , Complicações na Gravidez/epidemiologia , Descarga Vaginal/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Autoavaliação Diagnóstica , Bem-Estar Materno , Prevalência , Complicações na Gravidez/diagnóstico , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos e Questionários , Descarga Vaginal/diagnóstico
13.
Cad. saúde pública ; 25(11): 2507-2516, nov. 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-531168

RESUMO

Estudo de base populacional com objetivo de avaliar a cobertura da assistência pré-natal, de acordo com a renda familiar, em município do Sul do Brasil. As informações foram coletadas por questionário, com as mães nas primeiras 24 horas após o parto. Observa-se que a cobertura pré-natal, o inicio das consultas no primeiro trimestre, a realização de seis consultas ou mais, a execução do exame das mamas e do exame especular, a realização dos exames de laboratório da rotina pré-natal do Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento (PHPN) e a realização da ultra-sonografia, aumentam com a melhoria da renda familiar, sendo mais realizados nas gestantes do quartil de maior renda (p < 0,001). Apesar destes resultados, a prevalência de baixo peso ao nascer não apresentou diferença estatística significante entre os diferentes quartis. O serviço local de saúde mostrou-se pouco efetivo porque apenas 26,8 por cento dos pré-natais foram classificados como adequados, segundo parâmetros do PHPN, e desigual porque as pacientes do menor quartil de renda tiveram o acompanhamento da sua gestação com qualidade inferior à das pacientes do quarto quartil.


This population-based study aimed to evaluate prenatal coverage according to family income in a municipality (county) in Southern Brazil. Data were collected using a questionnaire with mothers in the first 24 hours postpartum. Prenatal coverage, first prenatal consultation in the first trimester, six or more consultations, breast and colposcopic examination, routine prenatal laboratory tests according to the protocol of the Program for Humanization of Prenatal and Delivery Care (PHPN), and prenatal ultrasound increased proportionally with family income, and all were more frequent in women from the highest income quartile (p < 0.001). Despite these results, the prevalence of low birth weight did not show a statistically significant difference between the quartiles. The local health service appeared not to be very effective, since only 26.8 percent of the women were classified as having received adequate prenatal care according to the PHPN criteria, and care was unequal, since quality of care for women in the lowest income quartile was inferior to that of women in the highest quartile.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Qualidade da Assistência à Saúde , Equidade em Saúde , Cuidado Pré-Natal/normas , Brasil , Estudos Transversais , Renda/estatística & dados numéricos , Inquéritos e Questionários , Fatores Socioeconômicos
14.
Cad. saúde pública ; 24(11): 2614-2622, nov. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-496653

RESUMO

Este estudo do tipo intervenção comunitária controlada unicega não randomizada teve por objetivo avaliar o impacto das visitas realizadas pelos agentes comunitários de saúde e líderes voluntários da Pastoral da Criança sobre o pré-natal de gestantes pobres em Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. Aplicaram-se questionários padronizados antes e depois do parto buscando conhecer suas características demográficas, reprodutivas, assistência recebida durante o pré-natal e nível sócio-econômico e condição de moradia. Estas gestantes foram divididas em três grupos, sendo dois grupos-intervenção e um controle. Dentre as 339 gestantes estudadas, 115 pertenciam ao grupo cuja intervenção foi realizada pelos agentes comunitários de saúde, 116 pelos líderes voluntários da pastoral e 108 pertenciam ao grupo controle. Gestantes visitadas pelos agentes comunitários iniciaram o pré-natal mais precocemente, realizaram maior número de consultas, exames clínicos e testes laboratoriais, foram mais comumente orientadas sobre amamentação e suplementadas com sulfato ferroso. A participação de familiares nas consultas de pré-natal foi maior entre gestantes visitadas pelos líderes voluntários. Visitas domiciliares podem melhorar a qualidade do pré-natal entre gestantes pobres e aumentar a participação de familiares, sobretudo do marido, na gestação.


This non-randomized community intervention study evaluated the impact of prenatal home visits by community health agents and volunteer leaders from the Children's Mission on prenatal care among poor pregnant women in Rio Grande, Rio Grande do Sul State, Brazil. Previously trained interviewers applied pre-coded questionnaires to the women at home, investigating demographic and reproductive characteristics, socioeconomic status, housing conditions, and prenatal care. Of the 339 pregnant women interviewed, 115 were assigned to the intervention group visited by community health agents, 116 to the group visited by volunteer leaders, and 108 to the control group. Pregnant women visited by community health agents began prenatal visits earlier than other groups, had more prenatal visits, lab tests, and clinical exams, and received more counseling on breastfeeding and iron supplementation. Participation by family members during medical consultations for pregnant women visited by volunteer leaders was higher than for community health agents. Pregnant women visited by community health agents received better prenatal care than the other groups. Home visits can improve the quality of prenatal care for poor women and increase participation by family members (mainly husbands) during the pregnancy.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Agentes Comunitários de Saúde , Visita Domiciliar , Bem-Estar Materno , Cuidado Pré-Natal , Brasil , Fatores Socioeconômicos
15.
Arq. neuropsiquiatr ; 65(3a): 581-586, set. 2007. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-460790

RESUMO

OBJECTIVE: To determine the frequency and distribution of seizure in children under five, living in a deprived community. METHOD: This was a cross-sectional study, conducted in a probabilistic sample of 487 children aged 5 or less, resident in the rural and urban areas of São José do Norte, a poor municipality in southern Brazil, during the period 1998-99. Children were identified as having this disorder after the application of the three subsequent instruments, the screening questionnaire for epileptic seizures (SQES), the neurological diagnostic interview for epilepsy (NDIE) and the EEG. Statistical analysis included a multivariate analysis using Poisson regression. Prevalence ratios (PR) and 95 percent confidence intervals (CI) were calculated. RESULTS: Diagnosis of epileptic seizures was confirmed in 22 children. Prevalence of seizure was 45.2/1000 (CI 2.9-6.8). Absence of tap water (PR 2.86; IC 1.15-7.10), and precarious housing (PR 2.50; CI 1.01-6.18) were significantly associated with the outcome. CONCLUSION: Prevalence of seizure in this deprived population is extremely high and related to socio-economic conditions.


OBJETIVO: Determinar a freqüência e distribuição de convulsões em crianças menores de cinco anos que vivem em uma comunidade pobre no sul do Brasil. MÉTODO: Foi realizado estudo de corte transversal, em amostra de 487 crianças menores de cinco anos de idade, residentes na área urbana e rural do município de São José do Norte, RS, Brasil, em 1988 e 1999. As crianças foram identificadas como positivo para a doença depois da aplicação de três instrumentos subseqüentes, rastreamento neurológico para epilepsia (QRN-E), entrevista diagnóstica neurológica para epilepsia (EDN-E) e eletrencefalograma. A análise estatística incluiu a análise multivariada por meio da regressão de Poisson. As razões de prevalência (RP) e intervalo de confiança (IC) de 95 por cento foram calculados. RESULTADOS: O diagnóstico para crise epiléptica foi confirmado em 22 crianças. A prevalência de convulsões foi 45,2/1000 (IC 2,9-6,8). A ausência de água encanada (RP 2,86; IC 1,15-7,10) e moradias precárias (RP 2,50; IC 1,01-6,15) foram, significativamente, associadas com a convulsão. CONCLUSÃO: A prevalência de convulsão em uma população pobre é extremamente alta e relacionada a condições sócio-econômicas.


Assuntos
Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Masculino , Pobreza/estatística & dados numéricos , Convulsões/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Intervalos de Confiança , Estudos Transversais , Eletroencefalografia , Prevalência , Características de Residência , População Rural/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Convulsões/diagnóstico , Convulsões/economia , Banheiros , População Urbana/estatística & dados numéricos , Abastecimento de Água
16.
Cad. saúde pública ; 23(9): 2157-2166, set. 2007. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-458301

RESUMO

O objetivo deste artigo foi avaliar o conhecimento que gestantes têm sobre pré-natal e situações de risco à gravidez, todas residentes na periferia da cidade de Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. Foi realizado estudo transversal com aplicação domiciliar de questionário-padrão a todas as gestantes residentes na periferia da cidade de Rio Grande, por entrevistadores previamente treinados. Investigaram-se características demográficas, condições sócio-econômicas e reprodutivas, bem como conhecimento sobre pré-natal e situações de risco à gravidez. Foram entrevistadas 367 gestantes, oriundas de uma amostra não aleatória. Com exceção do exame de urina e teste para HIV referidos espontaneamente como necessários, os demais procedimentos foram referidos por não mais do que 30 por cento delas. Toque vaginal, exames de mamas e citopatológico de colo uterino foram referidos em, no máximo, 7 por cento. Somente dois terços mencionaram sangramento vaginal e dores abdominais como sinais de gravidade. Os demais sinais e sintomas foram referidos por, no máximo, um terço delas. Conclui-se que o conhecimento de exames durante o pré-natal, bem como de situações que indicam gravidade, esteve muito aquém do desejado. A melhoria desse nível de esclarecimento pode contribuir para a redução da morbi-mortalidade materno-infantil.


The aim of this study was to assess knowledge on prenatal care and pregnancy risk among women in poor neighborhoods in the city of Rio Grande, Rio Grande do Sul State, Brazil. Data were collected using a cross-sectional design. A standard questionnaire was applied to all pregnant women from poor neighborhoods. Trained interviewers visited these women at home, covering demographic, socioeconomic, and reproductive data and knowledge concerning prenatal care and pregnancy risk factors. A total of 367 pregnant women were interviewed using non-random sampling. Except for urine tests and HIV testing, spontaneously reported as necessary, other procedures were reported by no more than 30 percent of the women. Digital vaginal examination, clinical breast examination, and Pap smear were reported by a maximum of 7 percent of the women. Only two-thirds felt that vaginal bleeding and abdominal pain were serious signs during gestation. Other signs and symptoms were reported by a maximum of one-third of the women. In conclusion, knowledge of prenatal tests and situations indicating serious risk fell far short of the desired levels. Improving this level of information in pregnant women could help reduce maternal and child morbidity and mortality.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Bem-Estar Materno , Complicações na Gravidez , Cuidado Pré-Natal , Brasil , Estudos Transversais , Áreas de Pobreza , Cuidado Pré-Natal/normas , Qualidade da Assistência à Saúde , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos , População Urbana
17.
Cad. saúde pública ; 23(2): 341-346, fev. 2007. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-439801

RESUMO

This paper aims to assess variations in self-reported morbidity between men and women using six different measures of reported illness. The cross-sectional study was conducted in the municipality of Rio Grande, southern Brazil. Demographic, socioeconomic, and morbidity data were collected from a probabilistic sample of 1,260 persons aged 15 years or over, using a specific questionnaire. Statistical analysis included a multivariate Poisson regression analysis. Prevalence Ratios (PR) with 95 percent confidence intervals (95 percentCI) were calculated. After adjusting for some confounding variables (age, race, unemployment, marital status, income, social class, and education), women showed greater risk of any symptom (PR = 3.21; 95 percentCI: 2.71-3.83), three or more symptoms (PR = 4.22; 95 percentCI: 2.97-5.98), potentially serious symptoms (PR = 1.75; 95 percentCI: 1.31-2.34), poor/fair health (PR = 1.78; 95 percentCI: 1.37-2.32), and minor psychiatric disorders (PR = 1.76; 95 percentCI: 1.31-2.37). The study revealed dissimilarity in self-reported morbidity between men and women in southern Brazil, but with different degrees depending on type of morbidity. This excess can be explained by gender difference in health-seeking behavior for perceiving or reporting health problems.


O estudo teve como objetivo avaliar que diferenças ocorrem na morbidade referida entre homens e mulheres, utilizando seis medidas diferentes de morbidade. O estudo de tipo transversal foi realizado no Município de Rio Grande, Sul do Brasil. Foram coletados dados demográficos, sócio-econômicos de uma amostra probabilística de 1.260 pessoas com 15 anos ou mais. Para fins estatísticos foi utilizada a regressão de Poisson. Após ajustar para variáveis de confusão, observou-se que as mulheres apresentavam maior risco de referir um sintoma (RP = 3,21; IC95 por cento: 2,71-3,83), de ter três ou mais sintomas (RP = 4,22; IC95 por cento: 2,97-5,98), de ter um sintoma potencialmente sério (RP = 1,75; IC95 por cento: 1,31-2,34), de apresentar uma percepção do estado de saúde pobre ou regular (RP = 1,78; IC95 por cento: 1,37-2,32) e de sofrer de distúrbios psiquiátricos menores (RP = 1,76; IC95 por cento: 1,31-2,37). O estudo aponta para a existência de diferenças entre os sexos na morbidade referida, mas com magnitudes diferentes conforme o tipo de medida de morbidade utilizada. Este excesso pode ser explicado pelas variações que ocorrem no comportamento na procura de cuidados em saúde (percepção e/ou informação de problemas de saúde) entre mulheres e homens.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Identidade de Gênero , Saúde , Morbidade , Fatores Sexuais , Brasil , Estudos Transversais , Medicina Social/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Saúde da Mulher
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA